O equipamento, que acaba de sair do laboratório da Divisão de Inovação e Tecnologia de Informação do Banco do Brasil, foi batizado de "Bio 001" por usar o reconhecimento biométrico do rosto, da íris e da voz para identificar cada cliente e autenticar as transações. De acordo com o banco, essa combinação de biometrias em um mesmo terminal é inédita no mundo.
O fascínio por máquinas superinteligentes motivou a equipe de tecnologia do maior banco brasileiro a criar um terminal de autoatendimento que conversa com o cliente.
A novidade desse novo equipamento é juntar três tipos distintos de análise matemática de dados biológicos. Com a tecnologia, todas as operações poderão ser feitas por comando de voz. A equipe responsável pelo desenvolvimento do terminal, no entanto, acredita que os clientes vão preferir que alguns "dados sensíveis" - como o valor da transação - sejam digitados na tela sensível ao toque em vez de falados.
Durante um ano e meio, o projeto do novo caixa eletrônico envolveu, ao todo, 60 funcionários do banco, de publicitários a engenheiros mecatrônicos, conta Germano Alíbio, gerente daquipe.
O custo do protótipo ficou em R$ 30 mil, dentro da faixa dos valores dos terminais que são usados hoje, cujos valores chegam a R$ 50 mil caso venham com cofre de dinheiro. Entretanto, esse valor baixo só foi possível porque as empresas internacionais, na expectativa de ganhar um novo mercado, cederam as licenças dos softwares, que giram em R$ 500 mil.
O vice-presidente de Tecnologia e Logística do BB, Geraldo Dezena, diz que o novo terminal é muito menos "invasivo" que os disponíveis na praça. Um sensor identifica quando o cliente se aproxima e imediatamente uma câmera faz o reconhecimento facial dele.
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